Mostrar código fonteRevisões anterioresLinks reversosVoltar ao topo Share via Share via... Twitter LinkedIn Facebook Pinterest Telegram WhatsApp Yammer Reddit TeamsAlterações recentesSend via e-MailPrintPermalink × Tabela de conteúdos Plagius - Interpretando os Resultados das Análises Como interpretar o resultado das análises Os percentuais exibidos no resultado Variação entre análises diferentes para o mesmo documento Quando efetivamente existe Plágio? Cores do resultado da análise Essa é uma revisão anterior do documento! Plagius - Interpretando os Resultados das Análises O Plagius é uma excelente ferramenta para auxiliar na detecção de plágio, ainda assim é necessário aplicar alguns critérios em seus resultados. Um sistema automatizado, como o Plagius, ainda não é capaz de afirmar plágio diretamente, somente uma verificação manual pode confirmar a real ocorrência de plágio. A seguir serão abordadas algumas dicas de como utilizar o Plagius interpretando os resultados da melhor maneira possível. Como interpretar o resultado das análises Apesar do Plagius trazer diversas informações no resultado da análise, a melhor abordagem ainda é a revisão manual do texto analisado: onde há muitas frases destacadas (tons de azul e tons de vermelho) próximas umas das outras, significa que há grande chance deste trecho ter sido copiado. Da mesma forma, frases destacadas isoladamente apresentam pouca chance de se tratar de plágio. Veja o exemplo abaixo: há trechos sem suspeitas, um parágrafo inteiro suspeito, e outro parágrafo com apenas uma frase suspeita isolada: Nessa avaliação, lembre-se de desconsiderar as citações, pois o Plagius não possui uma forma de detectá-las, logo, o Plagius irá destacar as citações como suspeitas. Para não haver erros ao afirmar plágio, as suspeitas precisam ser verificadas manualmente, certifique-se que os trechos destacados realmente existem nos endereços apontados. ☛ Porque é um erro usar percentual para medir plágio Os percentuais exibidos no resultado O resultado da análise exibe vários indicadores e percentuais, veja pra que serve cada um: Suspeitas na Internet: Indica o quanto do texto foi encontrado em algum endereço da internet. Esse percentual é obtido exclusivamente a partir das buscas realizadas em sites como Google e Bing. Isso não necessariamente significa plágio, é possível que o site nem exista mais ou tenha mudado recentemente. Suspeitas confirmadas: Dentre as suspeitas na internet, indica o percentual das expressões que puderam ser confirmadas. A confirmação ocorre quando o Plagius conseguiu abrir o endereço apontado e verificou a existência dos trechos suspeitos. Suspeitas nos arquivos locais: Indica o quanto do texto foi encontrado em algum arquivo no seu computador. Texto analisado: Exibe o percentual do texto que pôde ser analisado. O Plagius não analisa trechos como frases curtas, onde há caracteres especiais, quebras de linha, imagens, tabelas, gráficos… Sucesso da análise: Este é um dado útil para verificar se a análise foi bem sucedida. Erros de conexão ou cancelar a análise durante a execução comprometem o resultado, por isso, para confiar nos resultados, esse valor deve estar próximo de 100%. Os percentuais representam apenas um dado estatístico, como informar o percentual das frases do documento que foram localizadas em algum site da Internet. Logo, não podem ser utilizados para afirmar plágio pois nem sempre uma frase que já existe na Internet representa plágio. Um exemplo comum são as citações: quanto maior o número de citações, maior será o percentual de suspeita de plágio, independente se as citações estiverem devidamente referenciadas. Portanto, quando há citações, o percentual de suspeitas irá destoar da realidade. Variação entre análises diferentes para o mesmo documento Como o tamanho das frases pesquisadas é definido aleatoriamente, é normal que os percentuais no resultado oscilem. Veja a frase: "A Wikipédia é uma ferramenta de pesquisa amplamente utilizada por estudantes e tem influenciado...." O Plagius irá pesquisar (por exemplo): "A Wikipédia é uma ferramenta de pesquisa" "uma ferramenta de pesquisa amplamente utilizada" "pesquisa amplamente utilizada por estudantes e tem influenciado" (...) O que define o tamanho das frases pesquisada é aleatório, mas a sobreposição de trechos garante uma boa abrangência nas buscas. Isso é feito para detectar suspeitas mesmo quando há alterações em algumas palavras. Há outros fatores que também influenciam na oscilação dos percentuais: a escolha do motores de busca que será utilizado para cada frase também possui um fator de aleatoriedade. No entanto, a diferença nos percentuais não compromete o resultado da análise, visto que os trechos destacados permanecem semelhantes. ☞ Nas configurações você pode definir o tamanho mínimo e máximo de palavras que o Plagius irá levar em consideração para construir as frases pesquisas. Quando efetivamente existe Plágio? Talvez esta seja uma questão mais indicada para a área jurídica. Mas entendemos que para alegar Plágio é necessário provar. Geralmente isso é feito demonstrando o texto original e onde este texto foi inserido no trabalho/documento em análise, sem as devidas referências. Lembramos que as vezes basta uma simples frase copiada sem apontar o autor para configurar plágio. Cores do resultado da análise No resultado da análise, o texto gerado é exibido em várias cores, que podem variar entre preto, cinza e todos tons entre azul e vermelho. Trechos em cinza não foram pesquisados, ocorrem quando há trechos muito pequenos para formar uma frase que possa ser pesquisada, como um título, por exemplo. Há outras razoes que podem exibir trechos não analisados, como caracteres especiais ou quando a análise é prematuramente cancelada. Trechos em preto foram devidamente pesquisados, mas nenhuma suspeita foi encontrada. Em resumo, quanto mais próximo da cor vermelha, maior a quantidade de ocorrências encontradas na Internet para aquele trecho. No resultado da análise também há um botão “Legenda” que ajuda a lembrar o significado das cores. Veja a Figura abaixo: 1. REVISÃO DE LITERATURA 3.1 Pele A pele possui uma arquitetura complexa. Elas e seus anexos são compostos por: glândulas sudoríparas, glândulas sebáceas, folículos pilosos e unhas. A Figura 1 representa de forma ilustrativa a pele humana: suas camadas e seus respectivos anexos. Figura 1. Camadas da pele. Fonte: Google Imagens. A pele possui, dentre outras funções, a de proteção contra agentes patógenos, regulação da temperatura corporal, excreção e produção de vitamina D1. Cerca de 70% de sua constituição são de sais minerais, glicídios, lipídeos proteínas e água. Além disso, é composta uma camada superior, denominada epiderme, uma intermediária, a derme, e outra camada profunda, denominada hipoderme. Além das funções acima descritas, a pele esta intimamente ligada à aparência do indivíduo, portanto sua integridade é muito importante e pode interferir na autoconfiança e no bem estar do indivíduo com o meio em que vive2,3. A aparência da pele depende de muitos fatores, tais como sexo, idade, alimentação, clima e estado de saúde do indivíduo1. O colágeno é uma abundante proteína do corpo humano e fornece tanto integridade estrutural como resistência aos tecidos1. A pele adulta possui 90% de colágeno tipo I 10% de colágeno tipo III. Estima-se que haja uma diminuição, a partir da vida adulta, de aproximadamente 1% do colágeno ao ano por área da superfície da pele1. 3.1.1 Epiderme A epiderme reveste externamente o corpo humano. Esta camada de tecido epitelial é formada por células que além de estarem sobrepostas, organizam-se em estratos. A epiderme é alimentada por difusão por capilares da camada papilar4. 1.1.2. Derme A derme é a segunda camada da pele. Nela, por ser uma camada mais interna encontram-se os vasos sanguíneos, nervos e glândulas sebáceas. O tecido subcutâneo está sob a derme, e é formado por tecidos elásticos, gordurosos e fibrosos. A constituição principal da derme é substâncias fundamentais intersticiais, nervos, glândulas sudoríparas, vasos e folículos polissebáceos. A derme possui três estruturas principais: a superficial ou papilar, a profunda e a adventícia5. 3.1.3 Hipoderme A hipoderme, camada mais profunda da pele, é composta por adipócitos (células de gordura) agindo como isolante térmico e reserva calórica. Além disso, ela desempenha função de proteção contra traumas e atua como amortecedor. Gonçalves (2006) afirma que este tecido conjuntivo laxo possui fibras de colágeno e elastina, situadas abaixo da derme e se prolongam para o interior. Na hipoderme os principais tipos celulares são as adiposas, os fibroblastos e os macrófagos. 3.2 Envelhecimento cutâneo O fenômeno biológico do envelhecimento é a última fase do ciclo vital do organismo, depois da infância e maturidade. Este fenômeno natural acontece deste o nascimento do ser humano, mas fica mais evidente na terceira idade. Para que se tenha qualidade no envelhecimento é importante que o indivíduo tenha tido qualidade de vida1. O envelhecimento cutâneo ocorre com o avançar da idade cronológica, e eles se manifestam por meio de tonalidades amareladas ou translúcidas, e com isso iniciam-se o surgimento de rugas, manchas e do aspecto de pele “sem viço”6. A pele, como qualquer outro órgão do corpo, começa a envelhecer a partir dos vinte anos, devido às mudanças celulares, muitas delas programadas geneticamente. O envelhecimento intrínseco é decorrente do desgaste natural do organismo, causado pelo passar dos anos, sem a interferência de agentes externos e equivale ao envelhecimento de todos os órgãos, inclusive a pele. A aparência é a da pele idosa encontrada na face interna do braço, próxima à axila. É uma pele fina, com pouca elasticidade, mais flácida e apresentando finas rugas, porém sem manchas ou alterações da sua superfície7. O envelhecimento causa diminuição da eficiência da circulação, renovação celular da epiderme, além de redução na produção de hormônios. Estas características afetam a pele, tornando-a mais seca, fina, enrugada e menos firme8. Ele é causado por substâncias tóxicas, stress, clima, sol, poluição, privação de sono, ingestão alimentar inadequada, ausência de atividade física, entre outros. Além disso, o sol exerce um papel muito importante para o corpo, porém pode causar muitos problemas à saúde humana, tais como o foto envelhecimento precoce. Richard Gloau elaborou uma classificação relacionada ao fotoenvelhecimento cutâneo. Este escala varia do tipo I ao tipo IV, e estão relacionadas ao tipo de alteração na pele e idade cronológica que acomete os indivíduos. Os tipos e suas características são descritos abaixo: Tipo I: mínimas rugas, foto envelhecimento inicial, alteração suave na pigmentação, ausência de queratoses ou lentigos senis; acomete pessoas dos 20 aos 30 anos que geralmente não necessitam de maquiagem; Tipo II: a pele permanece lisa na ausência de movimentos, mas durante a movimentação (sorriso, franzir a testa etc) as rugas aparecem, presença de lentigos senis e telangectasias inicias, mas não possui queratoses visíveis; acomete pessoas dos 30 aos 40 anos que necessitam de uma maquiagem leve; Tipo III: rugas visíveis mesmo na ausência de movimentação, presença de lentigos senis, telangectasias e queratoses solares; acomete pessoas acima dos 50 anos que necessitam de maquiagem constantemente; Tipo IV: rugas generalizadas, diminuição da espessura da epiderme, pele com coloração amarelo-acizentado (pelo aumento da espessura da camada córnea), maior tendência a câncer de pele; acomete pessoas acima dos 60 anos que a maquiagem não deve ser utilizada porque resseca e fragmenta9. 3.3 Rugas A flacidez e as linhas tensionadas são as principais causas do enrugamento da pele. A diminuição de fibras elásticas causam flacidez cutânea, visto que, quando a mesma é esticada, não retorna a sua forma do início, ocasionando rugas. Por meio do avanço da idade, as rugas aparecem progressivamente por meio de depressão dermoepidérmica, que perde aos poucos sua adesão e ancoragem com fibras elásticas da derme superficial10. As modificações do tecido dérmico são responsáveis do enrugamento e da flacidez da pele, visto que alterações mecânicas profundas ocasionam o aparecimento de rugas. Estudos afirmam que o processo de envelhecimento afetam atividades enzimáticas relacionadas com a remodelação, o catabolismo e a síntese de componentes da derme, tais como a elastina, o glicosaminoglicanos e o colágeno. Desta forma, induzem redução de sua densidade e de sua qualidade11. A classificação das rugas está relacionada ao fato de as mesmas serem superficiais ou profundas. As superficiais desaparecem através do estiramento cutâneo, já as profundas não sofrem alteração12. As rugas profundas são causadas por exposição solar e as superficiais pelo envelhecimento. As rugas também podem ainda ser divididas em duas categorias, as dinâmicas ou de expressão, e ocasionam devido a momentos repetitivos, e, as estáticas, que ocasionam devido à flacidez facial e pode aparecer devido ausência de movimento1. A flacidez facial ocasiona perda da firmeza e provoca frouxidão tecidual. As rugas profundas e superficiais parecem e as pálpebras e bochechas são as primeiras a descaírem. Então, aparecem rugas, marcas de expressão, depressões na pele, principalmente na região dos olhos, pescoço, envolta da boca, queixo, pálpebras e bochechas. As rugas provocam grande impacto social, e a ciência está em constante estudo na busca de causas, tratamentos e prevenção das rugas. Portanto, rugas são sulcos ou pregas cutâneas que se apresentam de forma progressiva pelo declínio da junção dermoepidérmica, em que ocorre um distúrbio nos componentes do tecido conjuntivo. O colágeno torna-se mais rígido e a elastina perde a sua elasticidade natural com a redução do número de fibras elásticas e de outros componentes do tecido13. 3.4 Radiofrequência A Radiofrequência teve início em 1981 quando o fisiologista francês Jaques Arséne D’Arsonval descobriu que o corpo humano pode suportar frequências acima de 10.000 Hz sem efeitos secundários. Em 1983, ele experimentou esta corrente de radiofrequência (500K Hz) em dois voluntários e uma lâmpada elétrica com 100 watts de potência. Estes voluntários afirmaram que sentiram sensação de aquecimento7. A terapia por radiofrequência é baseada em um aparelho criado nos Estados Unidos cujo principal objetivo era tratar a flacidez da face sem intervenções cirúrgicas. Ela causa contração no tecido cutâneo, sem inchaço, hematomas, cortes ou fortes descamações, porém sob anestesia local. Desta forma, é citada como uma nova tecnologia capaz de tratar o envelhecimento facial7. Radiofrequência é um procedimento indicado para o tratamento do rejuvenescimento e alterações de leve a moderada na face. Estudos realizados com a utilização da radiofrequência apresentam melhora na textura da pele, flacidez e na redução de rugas. Isto se permite através do efeito que este dispositivo realiza, com aquecimento profundo da pele e do tecido adiposo. Tal aquecimento favorece a drenagem linfática, diminui os níveis de toxinas, melhora o aporte sanguíneo e vascularização da área, causa também a contração das moléculas de colágeno aumentando sua produção, permitindo que o tecido adquira firmeza e uma melhora na aparência da pele16. Desta forma, o tratamento por radiofrequência é um grande avanço no campo da estética, pois corrige sinais de envelhecimento, sem que o paciente deixe de realizar suas atividades rotineiras, característica muito procurada atualmente. Este tratamento pode ser feito isoladamente ou com a associação de outros tratamentos, para flacidez da pele da face e do pescoço, bem como de rugas periórbitais e frontais, assim como elevação das sobrancelhas. Estes efeitos são causados pela radiofrequência por que: A radiofreqüência gera energia e forte calor sob a camada mais profunda da pele enquanto a superfície se mantém resfriada e protegida, o que causa a contração do colágeno. Quando a onda é aplicada sobre a superfície da pele, ela é resfriada (epiderme) e ao mesmo tempo uma energia de radiofreqüência é passada para as camadas mais profundas (derme) Posteriormente é obtida a produção de Neocolágeno que vai produzir uma melhora ainda maior no aspecto da pele. Assim, é criada uma reação química nas estruturas mais profundas, mais especificamente no colágeno, que faz a pele retrair17. Desta forma, este procedimento fornece ao indivíduo uma opção para tratar do envelhecimento cutâneo. Além disso, este tratamento possui fácil acesso, visto que não apresenta alto custo. 4. METODOLOGIA Este trabalho é uma revisão de literatura sobre o tema “o uso da Radiofrequência para o tratamento de rugas faciais”. Para a elaboração desta pesquisa foram consultados artigos científicos nas bases de dados: Google Acadêmico, Scielo, Bireme, Medline, Pubmed e Lilacs. Por se tratar de uma revisão bibliográfica, não foi necessária a aprovação por um Comitê de Ética em Pesquisa. 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO Este estudo em como objetivo avaliar a radiofrequência no tratamento das rugas e flacidez facial, descrevendo os resultados das terapias. Inicialmente, utilizando os descritores das bases de dados Lilacs, Scielo, Medline, Pubmed e Google Acadêmico. Estes trabalhos e suas respectivas contribuições serão citadas a seguir. Valentim et al. (2017)17 realizaram um estudo com ensaio clínico controlado, para investigar os efeitos do tratamento através da radiofrequência para rejuvenescimento facial. A amostra incluiu 40 mulheres, voluntarias, com idade entre 35 a 55 anos, com sinais de envelhecimento. A amostra foi dividida em 02 dois grupos: grupo controle e grupo tratado por 2 meses com 8 sessões (1 vez por semana de aproximadamente 5 minutos). O instrumento utilizado para avaliação foi o Protocolo de Avaliação Facial (PAF9). Para padronização das imagens, os autores utilizaram aparelho de radiofrequência por transferência elétrica capacitiva (Tecatherap-VIP), câmera digital Sony 14.1 megapixels, tripé Cefalostato e software Radiocef Studio 2. Nesse estudo verificou-se que a radiofrequência não apresentou efeitos significativos relacionados a angulação distancia do sulco nasogeniano e distância das mulheres com flacidez facial. Observou-se resultados pouco satisfatórios, mas notou-se uma melhora geral no grupo que se beneficiou com a aplicação da radiofrequência. Busnardo (2012)18 estudou os efeitos do tratamento facial através da radiofrequência em mulheres de 50 e 60 anos. De acordo com seu estudo exploratório descritivo, teve por objetivo avaliar e quantificar os efeitos de um tratamento com duração de 8 semanas utilizando o aparelho de radiofrequência Spectra®. Para isso analisou a tonicidade, melhora das rugas, contorno facial e aspecto da pele. Neste estudo, avaliou-se 16 mulheres com as seguintes características: não tabagistas, sedentárias e com IMC inferior a 29,9 kg/m². elas foram divididas em dois grupos: A (experimental) e B (controle). Após a reavaliação verificou-se uma diferença significativa (p=0,017) no número de rugas do grupo A, com redução de 20% no número de rugas. Desta forma, o autor afirma que a radiofrequência usando o aparelho SPECTRA® obteve bons resultados no combate a rugas e flacidez da pele. Pimentel (2014)19 avaliou um protocolo para tratar rugas periorbiculares por meio de sessões semanais de radiofrequência em idosos. Realizou um estudo experimental, não probabilístico e longitudinal com 14 idosos, com idade entre 60 a 75 anos, todos com rugas periorbiculares. Indivíduos tabagistas em uso de corticóides e anti-inflamatórios esteróidais, ou utilizando cosméticos e ácidos dermatológicos foram excluídos da pesquisa. Estes pacientes foram divididos em dois grupos: grupo placebo (GP) composta por cinco mulheres e dois homens e grupo experimental (GE) composto por sete mulheres. Os voluntários do GE em relação ao GP, em relação à percepção das rugas, relataram insatisfação de moderado a muitíssimo insatisfeiro antes do início do tratamento. Após o início, o grau de satisfação dos participantes variou de moderado a ótimo. Desta forma, mesmo com limitações, radiofrequência mostrou-se progresso em relação a atenuação de rugas periorbiculares em idosos. Souza (2013) realizou um estudo experimental e longitudinal com 14 voluntários, cujas faixa etárias eram entre 60 e 70 anos, que possuíam rugas superficiais ou profundas na região periorbicular. O objetivo da pesquisa foi avaliar um protocolo de laserterapia associado à terapia de radiofrequência para o tratamento de rugas periorbiculares em idosos. Indivíduos que utilizavam corticoides, cosméticos, antiinflamatórios não esteroidais, ácidos dermatológicos ou com suspeita de glaucoma foram excluídos da pesquisa. A pesquisa foi realizada através de fotografias e escalas de forma quantitativa e qualitativa. Este protocolo não teve grandes resultados de alteração perceptiva visual dos pacientes, contudo eles tiveram grande satisfação. Silva e colaboradores (2012)20 realizaram uma pesquisa qualitativa com o objetivo de avaliar o uso da radiofrequência em relação ao rejuvenescimento facial. Esta pesquisa foi realizada com cinco voluntárias, com idade entre 35 a 55 anos que apresentavam linhas de expressão e flacidez cutânea aparente no rosto. De acordo com os resultados desta pesquisa, houve uma melhora importante no aspecto geral da pele de todas as voluntárias, principalmente na região frontal e na região nasolabial. Além disso, houve grande modificação na profundidade das rugas e em relação à flacidez na região lateral da face. Desta forma, através deste estudo, os autores concluíram que a terapia de radiofrequência mostrou-se eficaz e satisfatório quanto ao rejuvenescimento facial. Nienkoetter e autores (2012)21 através de uma pesquisa de caráter qualitativo cujo objetivo era averiguar os efeitos da radiofrequência bipolar para tratar a flacidez facial utilizaram 10 pacientes. Para o estudo utilizaram alguns critérios de exclusão, tais como: idade inferior a 35 anos e superior a 45 anos de idade; que não possuíam reclamação de flacidez facial, que possuíam lesão dérmica na face, com histórico de tecido maligno, que haviam realizado cirurgia plástica na face, que possuíam contra indicações para a radiofrequência ou que haviam realizado outro tratamento dermatofuncional facial. Os autores observaram atenuação das rugas, da flacidez facial, das linhas de expressão e melhora significativa na coloração cutânea. Ponte e Oliveira (2015)22 analisaram a eficácia da radiofrequência para o rejuvenescimento cutâneo. Para isso, participaram do estudo cinco pessoas do sexo feminino com idades entre 48 e 52 anos. Estas pacientes apresentavam rugas do tipo III e IV, assim como flacidez moderada na face. Além disso, pacientes que estavam fazendo reeducação alimentar ou dietas, assim como as que não ingeriam água moderadamente foram excluídas da pesquisa. Os autores, suja abordagem da pesquisa foi um estudo de caso do tipo qualitativo, concluíram que os dois tecidos apresentaram significativas alterações, tais como aumento na viscosidade da pele, diminuição da flacidez tissular e lifting facial. 6. CONCLUSÃO O presente estudo realizado por meio de uma revisão de literatura buscou-se considerar a técnica de radiofrequência para o tratamento de rugas e de flacidez facial. Diante dos estudos analisados, concluiu-se que a radiofrequência se mostrou um recurso eficiente e satisfatório no combate aos sinais de envelhecimento. Outro beneficio é devido a pouco ou nenhum efeito colateral, alem da segurança e a praticidade onde o indivíduo não necessita de afastamento de suas atividades diárias. Trata-se, portanto, de um recurso terapêutico de grande importância na pratica clinica para suavização das rugas e flacidez cutânea, sendo potencializado quando utilizado conjuntamente com outros métodos terapêuticos. pt-br/interpretinganalysis.1531798302.txt.gz Última modificação: 2018/07/16 21:31(edição externa)